DANÇA CRIATIVA – BENEFÍCIOS DA SUA PRÁTICA EM MULHERES IDOSAS

A. Leiria Formigo, J. Fernandes, A. Cruz-Ferreira

Resumen


O envelhecimento populacional tem sido uma preocupação constante dos órgãos de saúde pública dos países desenvolvidos e em desenvolvimento (Hallage, 2008). Este fenómeno é um processo complexo que envolve muitas variáveis (Mazzeo et al., 1998), nomeadamente genética, estilo de vida e doenças crónicas, que interagem entre si e influenciam significativamente o modo como alcançamos determinada idade.
O aumento de esperança de vida, poderá traduzir-se não só em mais tempo de vida, mas também, e principalmente, na qualidade de vida.
A prática regular de exercício físico promove o aumento de bem-estar físico, psicológico e mental diminuindo e/ou atrasando perdas de adaptabilidade, de doença, de deterioração física, de limitações funcionais e de incapacidade desta população. Neste sentido, as potencialidades do exercício físico e neste caso a dança, relacionam-se especialmente com a plenitude do ser humano, pois a educação artística apela para a totalidade do indivíduo. A vivência de experiências motoras autónomas, criativas e originais, vai permitir o ampliar da noção do real que, por sua vez, favorece a identidade própria e uma ideia alargada do mundo. Pelo que através da troca de sensações, ideias, temas, imagens e movimentos vai favorecer a aquisição de experiências diversificadas.
Objectivos: Verificar os efeitos da prática da dança criativa (DC) em mulheres idosas, no peso (P), altura (A), índice de massa corporal (IMC), perímetro abdominal (PA), força, resistência e flexibilidade dos membros superiores e inferiores (F, R, FL-MS/MI), mobilidade física (MF) [agilidade (AG), velocidade (V), equilíbrio dinâmico (ED)], resistência aeróbia (RA), satisfação com a vida (SV) e níveis de ansiedade (NA)

Palabras clave


dança; efeitos da prática

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